Um festival multicultural com foco na acessibilidade. Este é o Acessa BH, um evento de arte e cultura que busca contemplar a diversidade e inclusão, trazendo produções protagonizadas por artistas com deficiência, e oferecendo recursos de acessibilidade ao público em toda a programação.
A programação gratuita conta com espetáculos teatrais, de dança, performances, contação de histórias, filmes, lançamento de livros, rodas de conversa, debates e oficinas, e, pela primeira vez, será realizado em formato totalmente presencial, em Belo Horizonte.
A 3ª edição do Festival Acessa BH será realizada de 14 a 30 de setembro de 2023, ocupando seis espaços da cidade. Artistas e grupos do Ceará, Paraná, São Paulo e Minas Gerais são presenças confirmadas no evento.
Você é nosso convidado para essa imersão inclusiva e acessível nas artes! Venha fazer parte desse encontro potente, de transformação, discussão e troca de experiências, onde todos podem se divertir, refletir e aprender.
Isso é muito importante para reforçar: o Acessa BH é um Festival para todos!
Daniel Vitral e Lais Vitral
Idealizadores do Acessa BH
Elevador: A plataforma elevatória encontra-se quebrada, e o processo de troca do equipamento não será concluído a tempo do nosso evento. Entretanto, eles possuem um elevador alternativo, dentro do Grande Teatro. Para utilizá-lo, basta solicitar à equipe de segurança no saguão principal.
Estacionamento: Há duas vagas para pessoas com deficiência em frente à entrada principal, na Avenida Afonso Pena. É possível ainda utilizar o estacionamento privativo da instituição, cuja entrada é pela Avenida Carandaí, desde que a pessoa apresente a credencial emitida pela BHTrans.
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Espetáculo solo de dança contemporânea que exacerba no corpo a solidão, o fracasso, a tristeza e a desesperança frente às atrocidades da vida. Abranches traz para a cena como um desabafo, seus conflitos e questões sobre o homem e a sua inconsistência, sobre a precariedade das relações que nunca se completam, sobre o amor e o abandono, o canto de todos os malditos. A desestética do movimento é sentida pelo abandono e pela rejeição, entendendo que o alívio está no amparo do amor.
ARTISTA
Marcos Abranches é coreógrafo e dançarino com “Coreoatetose” rara, decorrente de uma lesão cerebral. Não é uma doença e sim um estado patológico que se manifesta a partir de movimentos involuntários, intermitentes e irregulares da face e dos membros. É importante saber que essa condição não afeta sua inteligência e a utiliza como referência de estudo para a construção de sua linguagem artística corporal, sendo o único coreógrafo brasileiro com paralisia cerebral a propor um estudo sobre dança contemporânea.
FICHA TÉCNICA
Direção Geral, Artística, Concepção e Coreografia: Marcos Abranches
Ambientação Sonora, luz e som: Pedro Simples
Figurino e cenário: Marcos Abranches & CIA
Administrativo: Gabriela Wazlawick
Assessoria de Imprensa: Carlos Augusto Rodrigues Arruda
Direção de Produção: Elder Fraga
Realização: Marcos Abranches & CIA e Fraga Films
14/09 – Quinta-feira – 19h (logo após a abertura oficial)
Local: Funarte – Galpão 1
Duração: 45 minutos
“Tecituras em Dança” costura, no palco, as histórias de três mulheres que contam, com o corpo, suas dores e ausências e também os caminhos trilhados para transformá-las em jornadas possíveis de realização. Uma equilibra as pressões de múltiplos papéis sociais, para tentar ser e fazer o que deseja. Outra enfrenta uma sociedade capacitista, que não compreende a deficiência, nem enxerga a mulher além das muletas. E a última chega aos 46 anos, sem filhos, com o desafio de resistir às perguntas e imposições do culto à maternidade.
O espetáculo é fruto de dois anos de pesquisa, norteada pelo método de improvisação criado pela diretora e fundadora da Cia Kinesis de Dança, Renatha Maia. O resultado é uma criação coletiva em que as três bailarinas atuam como intérpretes-criadoras, decidindo não somente os movimentos, mas também as músicas e os figurinos.
A Cia Kinesis de Dança foi criada em 2021, a partir do trabalho desenvolvido com um grupo de alunas, que se dedicaram a uma pesquisa aprofundada sobre improvisação, baseado no método criado na escola fundada e dirigida por Renatha Maia.
O resultado mostra como mulheres que não têm a dança como profissão, e que possuem corpos diversos, podem atuar artisticamente.
FICHA TÉCNICA
Direção geral: Renatha Maia
Direção artística: Renatha Maia, Fernanda Maciel, Grazielle Mendes e Hortência Maia
Desenho e operação de luz: Bruno Cerezolli
Som: Artur Satuf
Produção: Nina Campos
Intérpretes Criadoras: Fernanda Maciel, Grazielle Mendes, Hortência Maia
15/09 – Sexta-feira – 20h
Local:Teatro João Ceschiatti – Palácio das Artes
Duração: 50 minutos
DoroTEA é uma peixinha autista, ajuda e ensina tod@s a entenderem cada vez mais sobre o mundo neurodivergente. Tem amigos bem legais e quer apresentá-los à sociedade para que juntos possam construir um mundo mais inclusivo e acessível às pessoas.
DoroTEA chega com delicadeza e muita verdade sobre o que passa em seus dias. Com isso, as pessoas conseguem entender de forma lúdica que o diferente é normal e que é possível conviver com autistas e que todos podem estar em harmonia.
ARTISTAS
Bruno Grossi e Daniele Muffato são escritores e também duas pessoas autistas que buscam mostrar, através de uma forma lúdica, o que acontece no dia a dia das pessoas com deficiência, com foco na pessoa com o Transtorno do Espectro Autista e seus familiares. Bruno Grossi tem 44 anos, é escritor e artista visual. Já escreveu 6 livros e já ilustrou mais de 40. Daniele Muffato tem 41 anos, é escritora e educadora. Já escreveu 3 livros, dois ainda em fase de lançamento.
Os dois promovem capacitação, cursos e palestras para escolas, faculdades, profissionais da educação e saúde, além de espaços abertos para a sociedade. São presidentes da Aspas, Associação Pró-autistas sediado na cidade de São João del-Rei/ MG.
16/09 – Sábado – 14h
Local: Memorial Minas Gerais Vale
Duração: 60 minutos
O monólogo “O Subnormal” conta a trajetória do ator Cleber Tolini que, aos vinte e quatro anos, teve seu nervo ótico afetado após uma neurocirurgia, ficando com 20% de visão ou Visão Subnormal, também conhecida por Baixa Visão. No Brasil, a cada cinco pessoas com deficiência visual, quatro têm baixa visão. O espetáculo traz também material documental original de outras pessoas em condição similar. É do gênero Comédia/Depoimento, pois todo mundo tem uma boa história, basta saber como contar!
ARTISTA
Formado em artes cênicas pela Fundação das Artes de São Caetano do Sul. Consultor em roteiros de audiodescrição com Eliana Franco e Bell Machado. Atuações em diversas obras de teatro desde 1999, consultor em acessibilidade e roteiros de audiodescrição. Atualmente no elenco da novela Todas as Flores, da Globoplay. Autor e Ator do espetáculo O Subnormal – Uma História de Baixa Visão.
FICHA TÉCNICA
Texto e Atuação: Cleber Tolini
Direção: Djalma Lima
Direção de Movimento: Lena Roque
Iluminação: Giuliano Caratori
Cenário e Figurino: Clau Carmo
Audiodescrição Integrada: Paula Lopez
Revisão de Texto: Cybele Gianini
Operador de Som e Luz: Cleber Dnuncio
Locução: Rosi Campos
Depoimentos: Paulo Galvão, Sonny Pólito, Josielle e Marcelino Tavares
Fotos: Eduardo Petrini
Vídeos: Dois Pontos Produções
Projeto Gráfico: Alê Pessoa e Osvaldo Piva
16/09 – Sábado – 20h
Local: Teatro João Ceschiatti – Palácio das Artes
Duração: 60 minutos
O cênico inspirado em noções de corpo-território, ancestralidade feminina, atravessamentos geográficos. Pele, limite e possibilidade, travessias de e pelo mundo. Mulher-árvore de raízes ancestrais. Sou eu, e todas aquelas que vieram antes. Sou eu, e todas aquelas que virão. Cresce, vive, morre, cresce, vive, morre. Nos nutre, nos acolhe, nos sustenta, nos enterra. Oculta, úmida, côncava. Uma dança entre terras.
ARTISTAS
Renata Mara é artista da dança, docente, pesquisadora e psicóloga com baixa visão. Doutora em Teatro pela UdESC, Mestra em Artes pela EBA UFMG e pós-graduada em Arte-Educação e Cultura pela Escola Guignard UEMG. Pesquisa o exercício da criatividade como caminho para o desenvolvimento da espiritualidade. É referência em práticas e estudos ligados à arte, educação, inclusão e acessibilidade.
Sara Marchezini é artista do movimento, fisioterapeuta e facilitadora de práticas corporais. Atua no cenário artístico desenvolvendo produções híbridas que interseccionam dança, audiovisual, poesia e
artes visuais. É idealizadora da pesquisa Corpo – Território em Fluxo e desenvolve junto ao Coletivo TEIA a pesquisa Corpas em Trânsito: um octograma biográfico-ancestral.
Desde 2019 as pesquisas das artistas se entrelaçam, dialogando sobre o universo feminino, feminismos e a dança enquanto ritualística e cura.
FICHA TÉCNICA
Direção, dramaturgia, roteiro, interpretação e performance: Renata Mara e Sara Marchezini
Trilha sonora: Sérgio Pererê com colaboração de Renata Mara e Sara Marchezini
Vozes em áudio: Aviana Graace, Dora Bellavinha, Flávia Dule, Hevelyn Maia, Mariana Boniolo, Mattie McGrey, Milena Maia, Olga Magiera, Rosiê, Samantha Mapa, Talita Covre, Renata Mara, Sara Marchezini, Ildênia Petinelli.
Masterização: Engenho Estúdio
Iluminação: Eliatrice Gischewski
Apoio: Espaço Vitruvie e Funarte
17/09 – Domingo – 19h
Local: Teatro João Ceschiatti – Palácio das Artes
Duração: 40 minutos
Pudesse ser apenas um enigma. Mas, não. O corpo faz problema. O corpo dá trabalho. Pode ser muitos. Pode ser, inclusive, o que não queremos. O corpo será sempre o que ele quiser? É social. É político. É tecnológico. É inconsciente. Pensamento. Desejo. Invisível. Invasor. O corpo se despedaça. É estrutura. É movimento. Mas, sobretudo, é estranho. Eu sou o outro e a outra. Teimo e re-existo. Ele se degenera e E.L.A se faz impossível.
ARTISTA
Jéssica Teixeira é atriz, produtora, diretora e dramaturga. Graduada em Teatro – Licenciatura pela Universidade Federal do Ceará e Mestre em Artes pelo Programa de Pós Graduação em Artes também pela UFC. Trabalha com as artes da cena desde os 7 anos e já trabalhou como atriz e produtora de diversos grupos na capital e do interior do Ceará. Tem no seu currículo mais de 30 espetáculos como atriz, performances e videoperformances. Atualmente, desenvolve a pesquisa “Corpo Impossível” tendo como matéria prima seu próprio corpo estranho, que gerou seu primeiro solo E.L.A (2019), onde assina também a dramaturgia e produção e segue circulando pelos principais festivais internacionais do Brasil, também com passagem por Istambul na Turquia. No cinema e audiovisual, esteve como atriz nos curtas “Partindo do princípio de que a Terra é plana, sou toda curva e desvio” (2023), “Assexybilidade” (2023), “Possa Poder” (2022), Curva Sinuosa (2021) e na série “Os Outros” (2023).
FICHA TÉCNICA
Atriz, Produtora e Dramaturga: Jéssica Teixeira
Diretor: Diego Landin
Diretor de arte: Yuri Yamamoto
Diretor e operador de Videomapping: Pedrokas
Assistente de Produção e Contrarregra: Aris Oliver
Textos: Jéssica Teixeira, Vera Carvalho e fragmentos de Eliane Robert Moraes e Paul B. Preciado
Consultora dramatúrgica: Maria Vitória
Figurinista: Yuri Yamamoto e Isac Bento
Iluminador: Fábio Oliveira
Operador de Luz: Uberson Gomes
Operador de Som: Luma
Vídeo clip: Gustavo Portela
Música do vídeo clip: “Saúde Mecânica” de Edgar
Coreografia do vídeo clip: Andréia Pires
Vocal Coach: Priscila Ribeiro
Trilha Sonora: Diego Landin
*”Dancing Barefoot” por Fernando Catatau e Artur Guidugli
Escultores: Kazane, Cristiano Castro, Eliania Damasceno
Cenotécnico: Marsuelo Sales
Designer gráfico: Diego Landin | ERRATICA design
Foto cartaz: Beto Skeff
Fotos de divulgação: Beto Skeff e Victor Augusto Nogueira
Realização: Catástrofe Produções
19/09 – Terça-feira – 20h
Local: Centro Cultural Unimed-BH Minas
Duração: 70 minutos
Um corpo celeste errante, chamado erroneamente de anão. Expulso do sistema. Seu tamanho, seu movimento excêntrico, sua rotação retrógrada – tudo fora dos padrões. Nesta performance, Giovanni Venturini traça paralelos entre seu corpo e Plutão, o ex-planeta que também tem nanismo. Propõe uma reflexão sobre um corpo fora das normas e sua coexistência nesse mundo.
ARTISTA
Giovanni Venturini é ator, palhaço, dramaturgo/roteirista e poeta. Seu mais recente trabalho é “Corpo Celeste”, que entrou em órbita recentemente. Na literatura, compartilhou sua poesia através do livro “A não ser”, lançado em 2015. Seu espetáculo solo, com o mesmo título do livro, reúne poesia, teatro e circo somando as vivências e experiências pessoais do ator/autor. Protagonista do curta “Big Bang”, de Carlos Segundo, pelo qual recebeu o prêmio de melhor ator no Festival de Cinema de Brasília 2022. O curta também recebeu os prêmios de melhor curta-metragem no Festival de Cinema de Locarno 2022 na Suíça, Cine Ceará 2022 e Panorama Coisa de Cinema
2022. Seja nos espetáculos ou na escrita, Giovanni sempre traz a discussão de ser um corpo com deficiência, e fora dos padrões estéticos estabelecidos.
FICHA TÉCNICA
Direção: Giovanni Venturini e Lívea Castro
Roteiro e atuação: Giovanni Venturini
Trilha original: Diego Simón
Edição e mixagem de áudio: Yann Dardenne
Iluminação: Diego Lucena
Vídeo: Lívea Castro
Direção de Produção e Distribuição: Igor Augustho | Pomeiro Gestão Cultural
21/09 – Quinta-feira – 20h
Local: Funarte – Galpão 3
Duração: 25 minutos. Apresentação seguida de roda de conversa com Giovanni Venturini
Mediação: Brisa Marques
Um diálogo entre linguagens artísticas, pessoas, espaços, olhares, que cria mobilidades por onde habita. Articula relacionamentos com o público por meio de diferentes vias perceptivas estimuladas na criação compartilhada entre dois corpos que dançam. ADAPTAT se move nas margens sensibilizando a presença para outros tipos de ambiência e relação do público com a diversidade
ARTISTA
Lívea Castro é artista da dança, professora, pesquisadora e videoartista residente em Curitiba (PR). Graduada em Dança pela Universidade Estadual do Paraná e pós-graduada em Estudos Contemporâneos em Dança pela Universidade Federal da Bahia. Foi uma das artistas residentes de ENCUENTROS – ações de diálogo em dança Curitiba/Bogotá (2022) e da 10ª edição do programa de residências 20min.mov (2023). É colaboradora no coletivo Nó Movimento em Rede.
FICHA TÉCNICA
Criação e concepção: Lívea Castro
Direção: Andréa Sério
Movimento: Lívea Castro e Moisés Batista
Ambientação sonora: Machison Abreu
Ambientação poética: Giovanni Venturini
Direção de Produção e Distribuição: Igor Augustho | Pomeiro Gestão Cultural
Realização: Nó movimento em rede
22/09 – Sexta-feira – 16h
Local: Jardins do Palácio da Liberdade
Duração: 30 minutos
Os atores Guilherme Théo e Oscar Capucho propõem um jogo. Inspirados nas reflexões presentes no livro “A Estranha” de Marcelo Xavier, artista que convive há anos com Ela – Esclerose Lateral Amiotrófica, decidem caminhar juntos. Um impasse: um deles enxerga. Como essa roda gira? O que dizem as cartas de tarô? O baralho revela as potências e obstáculos de um novo par não só para cada um dos dois, mas também para o público. Coloquem seus óculos, abram suas guias, assumam suas fraquezas. “Façam seu jogo, senhores.”
ARTISTAS
Guilherme Théo é bacharel em Interpretação Teatral pela UFMG. Participa de espetáculos e pesquisas desenvolvidas por diversos grupos teatrais como a Cia. Candongas, o Coletivo Conectores, a Uma Companhia e a Cia. Luna Lunera. Entre seus trabalhos destacam-se os espetáculos “Aqueles Dois”, de Caio Fernando Abreu, e “As Grandes Lonas do Céu”, de Fernando Limoeiro. Recebeu o Prêmio Copasa Sinparc de Artes Cênicas 2015 na categoria de Melhor Ator – Teatro Adulto, por sua atuação no espetáculo “Rosa Choque”, dirigido por Cida Falabella.
Oscar Capucho é ator formado em Teatro Universitário da UFMG. Hoje, componente da Cia Ananda, compartilha sua pesquisa ministrando workshops e residências artísticas pelo Brasil e Europa. Já realizou trabalhos com grandes nomes do meio cultural como Anamaria Fernandes, Fernando Limoeiro, Paula Wenke, Cassia Abranches e Tuca Pinheiro. Cego desde os 9 anos, devido a um alto grau de miopia, é um grande conhecedor da escrita braille, fazendo disso um trabalho como revisor de documentos em braille.
FICHA TÉCNICA
Criação e Atuação: Guilherme Théo e Oscar Capucho
Dramaturgia: Guilherme Théo, Oscar Capucho e Marcelo Xavier
Trilha Sonora Original: André Veloso
Iluminação: Bernardo Gondim
Operação de Trilha Sonora e Designer: Zed Martins
Assistente de Produção: Marrony Gualberto
22/09 – Sexta-feira – 20h
Local: Teatro João Ceschiatti – Palácio das Artes
Duração: 50 minutos
Uma ópera-solo, uma provocação poética, um caminho-dança à espera do próximo filme. Com Brisa Marques, Samuel Samways, Carô Rennó, Jefferson Assis e Rafael Pimenta.
ARTISTAS
Brisa Marques é performer e escritora, Carô Rennó é cantora lírica, Samuel Samways é bailarino, professor e coreógrafo, Jefferson Assis é músico e Rafael Pimenta, músico, arranjador e compositor.
Em “A óperária” se encontram pela primeira vez numa performance que mistura canto, dança, música e teatro.
FICHA TÉCNICA
Direção, dramaturgia e atuação: Brisa Marques
Direção de movimento e atuação: Samuel Samways
Criação musical: Brisa Marques e Rafael Pimenta
Canto e atuação: Carô Rennó
Músico: Jefferson Assis
23/09 – Sábado – 17:15
Local: Hall do Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes
Duração: 30 minutos
No palco vazio, o artista mineiro e pessoa com deficiência visual, Dudu Melo revive suas memórias de infância, nos conduzindo para uma viagem no tempo em que o artista/menino descobre a vida e revela seus sentimentos mais profundos. O espetáculo conta com dramaturgia audiodescritiva.
ARTISTA
Dudu Melo é ator, performance e adora flertar com a dança, tendo iniciado sua trajetória artística após os 50 anos, com formação artística no Galpão Cine Horto. Criou em 2018 a Pigmentar Companhia de Teatro com os espetáculos: “Glauco” (2018) e “Cabra-Cega” (2022). Estreou em 2023 a cena curta “Tesourinha” e realizou a Mostra Pigmentar São Paulo com as obras “O menino do olho que vê” e “Glauco Lava-pés”. No audiovisual, em 2021, participou do clipe Granadilla e da vídeo performance Corpos Em Travessia.
FICHA TÉCNICA
Criação e Atuação: Dudu Melo
Direção e desenho de luz: Adriana Dham
Assistência de direção: Marina Galeri
Operação de luz e som: Laurent Porto
Fotos e registro de vídeo: Vinícius Oliveira
Produção: Pigmentar Companhia
23/09 – Sábado – 20h
Local: Teatro João Ceschiatti – Palácio das Artes
Duração: 50 minutos
Partilha estética baseada na experiência de perda gradativa da visão de Renata Mara em diálogo com pesquisas de movimento entre as danças de parceria e o contato-improvisação. Uma dança que começa no palco e nos olhos dos espectadores e, aos poucos, vai chegando no corpo do público. A performance convida a plateia a experimentar seu próprio corpo em movimento a partir de estímulos não visuais.
Renata Mara e Samuel Samways conduzirão os participantes num percurso sensório- perceptivo, retirando-os do lugar de espectador para o de migrantes de si.
Ao migrar o olhar de fora para dentro, despertando a presença a partir dos sentidos do tato e da audição, o corpo pode sonhar coletivamente imerso na experiência do invisível.
ARTISTAS
Renata Mara é artista da dança, docente e pesquisadora com baixa visão. É professora certificada do método DanceAbility, sendo referência nacional em práticas e estudos em arte, educação,
inclusão e acessibilidade. Samuel Samways é artista referência em dança de salão contemporânea. Atua na interseção das danças tradicionais latino americanas, danças sociais, capoeira, contato-improvisação e dança contemporânea. Interessados no fazer artístico por e para todos, atuam juntos desde 2019 em trabalhos cênicos e ações formativas que envolvem pessoas com e sem deficiência.
FICHA TÉCNICA
Criação, Direção e Atuação: Renata Mara e Samuel Samways
Iluminação e Coordenação Técnica: Eliatrice Gischewski
Trilha Sonora Original e Desenho de Som: Airon Gischewski
Cenografia: Samuel Samways
Imagem: MeSintoPrompt
24/09 – Domingo – 19h
Local: Funarte – Galpões 2 e 3
Duração: 45 minutos
Uma moça, uma mina, uma puta, uma mãe, uma louca, uma “bruxa”, uma “velha”, uma única. Quantas cabem em um só corpo, em um corpo só? A vida de uma mulher revela-se em ciclos. O que cada um deles guarda? Belezas fugazes? Memórias indeléveis? Fortalezas e fragilidades em fases. Corpo carrega, gera, inspira, renova, germina, floresce, mina… sede e maré cheia, também vaza e é fonte.
Em LUNÁTICAS, as atrizes do Sapos e Afogados – Núcleo de Criação e Pesquisa em Arte e Saúde Mental – performam o tempo dos ciclos do corpo feminino, as quatro estações, os arquétipos femininos no movimento da lua mãe de todas as águas. E brindam a pergunta que o mundo ainda quer saber: O que é uma mulher?
ARTISTAS
O Sapos e Afogados – Núcleo de Criação e Pesquisa em Arte e Saúde Mental – nasce a partir do trabalho e encontro da atriz e ativista da luta antimanicomial Juliana Saúde Barreto com pessoas em situação de sofrimento mental. Juliana foi responsável pela introdução das oficinas
de teatro nos equipamentos de serviço público substitutivo, na cidade de Belo Horizonte, a partir da implementação da reforma psiquiátrica no Brasil com a Lei 10.216. Há 21 anos mantém as ações do grupo Sapos e Afogados promovendo a reinserção sócio cultural da pessoa com sofrimento mental, em diálogo com a cidade e com sua cena cultural.
FICHA TÉCNICA
Direção: Juliana Saúde Barreto
Assistente de Direção: Bárbara Casseb
Dramaturgia: Colaborativa
Textos: Camelia Amada
Atuação: Viviane Ferreira de Cássia, Michele Guedes, Maria Gualberto, Lydia Ramos e Imaculada Fraga
Figurinos: Luciana Mendes Veloso
Cenário: Janine Jardins
Produção: Sapônicas
28/09 – Quinta-feira – 20h
Local: Funarte – Galpão 1
Duração: 50 minutos
Trata-se de um espetáculo de rua, poético, lúdico, para toda a família. A criação de dança e música propõe uma interação com o espaço urbano e com o público nele presente. Tem também um caráter de pesquisa permanente, tendo em vista que cada apresentação se faz única, à medida que o trabalho se constrói através de elementos estruturados (composições pré-estabelecidas) e elementos a serem estruturados (composições instantâneas) que variam conforme cada espaço, cada público. A diversidade de corpos e estéticas, questão cara à Cia Ananda, se faz presente na criação.
ARTISTAS
A Cia Ananda foi fundada em 2017 pela dançarina e coreógrafa Anamaria Fernandes, juntamente com 20 outros artistas. Foi projeto de extensão da UFMG até o ano de 2020. Desde 2021, a cia se configura como um coletivo de artistas que promove múltiplas atividades: espetáculos, oficinas, formações, palestras e criações de filmes. Todas essas ações compartilham uma abordagem artística comum: a estética da diferença, a estética da diversidade. Através de seu trabalho de criação e oficinas, a Cia Ananda funda sua pesquisa e ações em torno da investigação
gestual e vocal, da autoralidade, da noção do encontro, da diversidade, do compartilhamento e da acessibilidade. Ela confere uma atenção especial aos públicos que enfrentam dificuldades de acesso à direitos sociais e culturais fundamentais.
FICHA TÉCNICA
Direção Artística: Anamaria Fernandes
Artistas da Dança: Duna Dias, Eduardo Henrique, Juliana Cancio, Natalia Candido e Samuel Carvalho
Músicos: Alcione Oliveira, Dudu Amendoeira e Vanessa Aiseó
Trilha Sonora: Alcione Oliveira, Dudu Amendoeira e Vanessa Aiseó
Produção Executiva: Samuel Carvalho
Produção Artística: Samuel Carvalho
Assistência de Produção: Luana Magalhães
Figurinista: Daise Guimarães e Cie. Hydragon
Gestão de Mídias: Jo Caravelli e Vitor Drumond
30/09 – Sábado – 11h e 16h
Local: Jardins do Palácio da Liberdade
Duração: 50 minutos
Daniel de Castro Gonçalves nasceu com uma deficiência que nenhum médico foi capaz de diagnosticar. No documentário em primeira pessoa o jovem relembra sua infância, por meio de registros de família, para tentar entender sua condição, enquanto no presente busca novas respostas para sua doença.
Sessão apresentada pelo diretor. Integra a mostra Deficiência em Tela, do Cine Humberto Mauro
20/09 – Quarta-feira – 17:45 – Sessão de Curtas
Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes
Duração: 1h23
Classificação indicativa: 12 anos
Chico ganha sua vida consertando fornos, nos quais ele facilmente entra devido ao seu tamanho. Face a um sistema que lhe exclui, não lhe resta outra alternativa que não seja a de se colocar em resistência.
20/09 – Quarta-feira – 19:30 – Sessão de Curtas
Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes
Duração: 13min59s
Classificação indicativa: Livre
Um bebê nasce, mas não chora. Um corpo grita e não é ouvido. As tintas que escorrem em um futuro prometido, não chegam em uma pessoa com deficiência. Victor faz de si, a própria tela em um universo de pintores ausentes.
20/09 – Quarta-feira – 19:30 – Sessão de Curtas
Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes
Duração: 14 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
Se você admite que a Terra é redonda, você admite também que é possível morrer antes de nascer.
20/09 – Quarta-feira – 19:30 – Sessão de Curtas
Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes
Duração: 16 minutos
Classificação indicativa: Livre
Em uma noite, Lucas, Luiza e Bia relembram as dores e as delícias de serem quem são.
Sessão comentada por Daniel Gonçalves (RJ), Giovanni Venturini (SP), Jéssica Teixeira (CE) e Victor Di Marco (RS). Mediação: Sara Paoliello (MG).
ARTISTAS
Daniel Gonçalves é formado em jornalismo pela PUC-Rio e pós-graduado em Cinema Documentário pela Fundação Getúlio Vargas. Tem uma deficiência de origem desconhecida que afeta sua coordenação motora. Trabalhou na TV Globo e hoje é sócio da produtora SeuFilme. Dirigiu os curtas-metragens Tem Bala Aí? (2008); Luz Guia (2012); Como Seria? (2014); e Pela Estrada Afora (2015). Meu Nome é Daniel, seu primeiro longa-metragem, foi exibido em mais de 20 festivais, como IDFA, Festival do Rio, Mostra de São Paulo, Festival de Sydney, Festival de Cartagena e Mostra de Tiradentes. Assexybilidade, segundo longa de Daniel, teve sua Première Mundial no Outfest Los Angeles 2023 e em breve chega aos festivais brasileiros.
Giovanni Venturini é ator, palhaço, dramaturgo/roteirista e poeta. Seu mais recente trabalho é “Corpo Celeste”, que entrou em órbita recentemente. Na literatura, compartilhou sua poesia através do livro “A não ser”, lançado em 2015. Seu espetáculo solo, com o mesmo título do livro, reúne poesia, teatro e circo somando as vivências e experiências pessoais do ator/autor. Protagonista do curta “Big Bang”, de Carlos Segundo, pelo qual recebeu o prêmio de melhor ator no Festival de Cinema de Brasília 2022. O curta também recebeu os prêmios de melhor curta-metragem no Festival de Cinema de Locarno 2022 na Suíça, Cine Ceará 2022 e Panorama Coisa de Cinema 2022. Seja nos espetáculos ou na escrita, Giovanni sempre traz a discussão de ser um corpo com deficiência, e fora dos padrões estéticos estabelecidos.
Jéssica Teixeira é atriz, produtora, diretora e dramaturga. Graduada em Teatro – Licenciatura pela Universidade Federal do Ceará e Mestre em Artes pelo Programa de Pós Graduação em Artes também pela UFC. Trabalha com as artes da cena
desde os 7 anos e já trabalhou como atriz e produtora de diversos grupos na capital e do interior do Ceará. Tem no seu currículo mais de 30 espetáculos como atriz, performances e vídeoperformances. Atualmente, desenvolve a pesquisa “Corpo Impossível” tendo como matéria prima seu próprio corpo estranho, que gerou seu primeiro solo E.L.A (2019), onde assina também a dramaturgia e produção e segue circulando pelos principais festivais internacionais do Brasil, também com passagem por Istambul na Turquia. No cinema e audiovisual, esteve como atriz nos curtas “Partindo do princípio de que a Terra é plana, sou toda curva e desvio” (2023), Assexybilidade (2023), “Possa Poder” (2022), Curva Sinuosa (2021) e na série “Os Outros” (2023).
Victor Di Marco é ator, diretor e roteirista. Com os curtas, “O que Pode um Corpo?” (2020) e “Possa Poder” (2022), acumulou mais de 50 prêmios, incluindo de melhor ator no Festival de Cinema de Gramado e foi indicado ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Atuou também, na série Sob Pressão da Globoplay e atualmente trabalha na pré-produção de seu primeiro longa-metragem, “Nós a Sós”, que participou de vários laboratórios de roteiro (Curitiba_LAB, BrLab, FRAPA_lab) e será distribuído pela Vitrine Filmes.
Sara Paoliello é formada em Cinema e Audiovisual pela UNA, com licenciatura em Artes Visuais pela Claretiano. Atualmente, é mestranda em Comunicação Social na UFMG, com pesquisa voltada para a interseção entre deficiência e cinema. Além disso, atua como produtora de ações de acessibilidade no Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes. Os curtas-metragens de sua direção foram exibidos em festivais como Assim Vivemos, Cine-BH e o Festival de Takeshima na Colômbia.
20/09 – Quarta-feira – 19:30 – Sessão de Curtas
Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes
Duração: 19 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
O ARTISTA E A FORÇA DO PENSAMENTO reflete a relação entre equilíbrio e desequilíbrio dentro da parcialidade de movimento do dançarino Marcos Abranches. Ele oscila o corpo para despertar do vazio e isolamento causado pelo desequilíbrio. A falta de estética do movimento é sentida pelo abandono e pela rejeição, entendendo que o alívio está no amparo do amor. Investigando o movimento do corpo num mundo sem angústia, sem dores, sem desespero. Busca a vida. Encontra na dança o equilíbrio do corpo e o belo da alma.
O filme vai explorar e aprofundar a vida e obra do dançarino e coreógrafo Marcos Abranches. A ideia do documentário é mostrar que a pessoa e o artista caminham juntos e levam uma vida normal. Vamos mostrar o dia a dia com a família e o artista no palco, as obras criadas e coreografadas por Marcos Abranches como “Corpo Sobre Tela”, Forma de Ver”, Avessos”, “O Grito” e “Canto dos Malditos”, além de mostrar sua carreira internacional passando por Berlim (Alemanha), Madri (Espanha), Assunção (Paraguai), La Paz (Peru) e Bogotá (Colômbia).
Sessão comentada pelo curador, diretor e produtor Marcelo Cesar Silva.
Marcelo é formado em Cinema e Audiovisual pela PUC-Minas. Roteirizou, dirigiu e produziu mais de 30 trabalhos, entre curtas, médias e longas metragens (videoclipes, documentário e ficção). Ministra oficinas na área de produção e
documentários. Recebeu mais de 18 prêmios em festivais nacionais e internacionais de cinema incluindo o importante EIMFF (Eurasia International Monthly Film Festival) na Rússia. Produziu diversos festivais de cinema independente: Offcine (Varginha), Inhapim Cine Festival (Inhapim), CineMaz (Varginha) e o Festival Saindo da Gaveta (Rio de Janeiro). É produtor do BIMIFF – Brazil International Monthly Independent Film, onde trabalha como curador e escreve para a revista deste mesmo festival. Sócio da produtora MC Produções, onde está na finalização do documentário “Drag Star” e do média metragem “O Som do Silêncio”.
Confira a programação completa da mostra Deficiência em Tela, que o Cine Humberto Mauro promove de 18 a 25 de setembro. Mais informações: https://fcs.mg.gov.br/
23/09 – Sábado – 18h
Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes
Duração: 1h35min
Classificação indicativa: 12 anos