Por meio de uma série de encontros imprevisíveis, uma atriz fala sobre a sua experiência com a arte e a loucura. Dividido em sete atos, o filme é ao mesmo tempo o retrato de uma mulher e um estudo sobre as possibilidades desse retrato.
*Prêmio de Melhor Filme na Mostra Aurora da 26a Mostra de Tiradentes.
João Dumans é roteirista, montador e diretor de cinema. Seu primeiro longa-metragem “Arábia”, co-dirigido com Affonso Uchoa, foi escolhido Melhor Filme no 50o Festival de Brasília em 2017 e foi exibido em inúmeros festivais ao redor do mundo. Trabalhou como roteirista e montador em longas como “Aquele que viu o Abismo”, “A Vizinhança do Tigre”, “Sete Anos em maio”, “A Cidade onde Envelheço”, “Os Residentes” e “Os Sonâmbulos”.
Entre 2014 e 2021, foi professor do curso de cinema da UNA, e atualmente é coordenador do Núcleo de Realização Audiovisual do Galpão Cine Horto e professor do Arena, em Belo Horizonte.
Viviane de Cassia Ferreira é performer ArTeVida, atriz e dramaturga. Autora do livro “Casa Breve – Uma atriz louca em três tempos”, atua no Sapos e Afogados – Núcleo de criação e pesquisa em arte e saúde mental, há 14 anos. É protagonista, co-roteirista e figurinista do filme “As Linhas da Minha Mão” de João Dumans.
Sara Paoliello é mestre em Comunicação Social (UFMG), formada em Cinema e Audiovisual (UNA), com licenciatura em Artes Visuais (Claretiano) e pós graduanda em audiodescrição pela PUC MINAS. Sua pesquisa é voltada para a interseção entre deficiência e cinema. Além disso, atua como produtora de ações de acessibilidade no Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes, tendo realizado diversas mostras de Cinema e o Cineclube Acessível, que exibe filmes com recursos de acessibilidade. No ano de 2023, realizou a mostra “Deficiência em Tela”, com produções sobre a temática da deficiência. Os curtas-metragens de sua direção foram exibidos em festivais como Assim Vivemos, CINE-BH e o Festival de Takeshima na Colômbia.