Concerto com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (MG) e Maestro João Carlos Martins (SP)

Pela primeira vez, o renomado maestro e pianista João Carlos Martins irá se apresentar com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.
O Concerto será dividido em duas partes.

Na primeira, João Carlos Martins irá reger famosos trechos do repertório sinfônico como o Finale da quinta sinfonia de Beethoven e o último movimento da Sinfonia “Do Novo Mundo” de Dvorak. Na segunda parte do concerto, André Brant, maestro assistente da OSMG irá assumir o pódium regendo duas obras de compositores brasileiros.

A primeira trata-se de Teotihuacan, composta pelo mineiro Andersen Viana. Essa obra foi gravada pela Orquestra Sinfônica de Minas Gerais no ano de 2023 e recebeu diversos prêmios com essa gravação. Na sequência teremos trechos da Bachianas 4 de Heitor Villa Lobos.

Para finalizar o programa, o Maestro João Carlos Martins retorna ao palco, desta vez ao piano, e irá apresentar obras de Piazzola e Ennio Morricone.

Programa

Regência João Carlos Martins
1. Johann Sebastian Bach – Jesus Alegria dos Homens (arr. Gláucio Zangheri)
2. Ludwig van Beethoven – Sinfonia nr. 5 Op. 67, Mov IV
3. Antonin Dvorak – Sinfonia nr. 9 Op.95 “Do Novo Mundo”, Mov IV
4. Johann Strauss II – Valsa do Imperador Op. 437

Regência André Brant
5. Teotihuacan – Andersen Viana
6. Bachianas 4 – Heitor Villa Lobos Preludio (Introdução) e Ária (Cantiga)

Regência André Brant – Piano João Carlos Martins
7. Astor Piazzolla – Libertango (arr. José Antonio Almeida/Ney Marques)
8. Ennio Morricone – A Missão e Cine Paradiso (arr. José Antonio Almeida/Ney Marques)

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre.

Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado (FCS), a partir da realização dos projetos Concertos da Liberdade – Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto –, Concertos no Parque, Concertos Comentados e Sinfônica Pop, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS.

Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, além de grandes sucessos da música popular. Ligia Amadio é a sua atual regente titular e diretora musical.

André Brant natural de Belo Horizonte, é regente e pianista. Formou-se Bacharel em Regência na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Após a conclusão de seus estudos no Brasil, mudou-se para a Alemanha, onde formou-se Mestre em Regência Orquestral e Correpetição na Hochschule für Musik (Escola Superior de Música) de Dresden. Já regeu orquestras na Alemanha, Lituânia, Itália e República Tcheca, além de ter realizado diversos concertos no Brasil.

Em 2015, fundou a Cia. Mineira de Ópera, com o objetivo de promover e difundir a ópera pelo estado de Minas Gerais, com a qual regeu e dirigiu musicalmente diversas produções.

Esteve à frente da Orquestra Jovem do Cefart (Centro de Formação Artística e Tecnológica) do Palácio das Artes por 4 anos, tendo realizado intenso trabalho de formação e difusão da música orquestral em Belo Horizonte e interior do estado. Foi o regente titular do Coral Infantojuvenil do Palácio das Artes de 2018 a 2019. Ainda no Cefart criou a disciplina Ópera Studio com a qual dirigia anualmente uma produção de ópera com os alunos.

Desde 2020 é o regente assistente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e vem frequentemente realizando concertos dos mais variados estilos, transitando entre o repertório erudito e popular, bem como tem atuação constante na preparação de óperas.

João Carlos Martins já levou o nome do Brasil para mais de 60 países como pianista e agora maestro. É considerado pela imprensa internacional um dos maiores intérpretes no piano da obra de Johann Sebastian Bach no Século XX. Suas gravações do Mestre Kantor, que compreendem mais de 360 obras para teclado, são executadas frequentemente pelas rádios mundo afora.

Teve sua trajetória pianística registrada por dois documentários europeus, o franco-alemão “Die Martins Passion”, vencedor de inúmeros festivais na Europa e América do Norte, e o belga “Revêrie”.

Após abandonar o piano em decorrência da Distonia Focal, iniciou sua carreira como maestro, tendo como foco responsabilidade social, sustentabilidade e a democratização da música clássica.
Fundou sua Orquestra Bachiana, a principal orquestra privada latino-americana, que já realizou mais de 2.000 apresentações e atingiu mais de 17 milhões de pessoas ao vivo.

Obteve várias distinções na Europa, Estados Unidos e América-Latina. Em 19 de novembro de 2022 celebrou os 60 anos de sua estreia no Carnegie Hall, em New York, num concerto memorável.


*Venda de ingressos a R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia entrada), pelo site Eventim ou na bilheteria do Palácio das Artes